Uma em cada cinco mulheres com câncer de mama que se submetem a uma mastectomia perdem sua aréola e mamilo (complexo aréolo mamilar), segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia.
A restauração pode ser feita logo que o seio for reconstruído e sua cicatrização tenha ocorrido adequadamente. Esse procedimento, chamado de micropigmentação, é um método invasivo que utiliza agulhas para infiltrar pigmento sob a pele, desenhando novo complexo aréolo mamilar, melhorando a aparência estética.
Mais do que um procedimento estético, a micropigmentação também pode ser uma auxiliar da medicina. A técnica, chamada de paramédica, é capaz de camuflar desde pequenas manchas acrômicas (sem cor), passando pelo vitiligo (já estacionado), marcas de cicatrizes cirúrgicas ou de acidente, sobrancelhas pós quimioterapia e alopecia. A aplicação mais famosa é a de restauração da aréola mamária. Embora existam muitos métodos estéticos que reconstroem a mama, muitos cirurgiões indicam a micropigmentação por ser mais eficaz e por oferecer menos traumas à paciente.